China comunista: repressão ao cristianismo cresce com bloqueio aos aplicativos de Bíblias
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Publicado em 03/05/2021

Os aplicativos da Bíblia e contas públicas do Christian WeChat, foram removidos pelas autoridades comunistas da China, que continuam perseguindo os cristãos no país, as novas medidas entraram em vigor no último sábado.

O Christian Concern, órgão que vigia a perseguição, informou que na tentativa de acessar essas contas, os usuários recebiam uma mensagem dizendo: “(Nós) recebemos um relatório de que (esta conta) viola as ‘Provisões de gerenciamento de serviços de informações de contas públicas para usuários da Internet’ e sua conta foi bloqueada e suspensa”.

Além dos aplicativos serem removidos do App Store na China, as Bíblias impressas não estão mais disponíveis para venda online. Para conseguir baixar esses aplicativos é necessário usar uma VPN, uma rede virtual privada.

A repressão do PCC contra o cristianismo é contínua, até as livrarias das Igrejas dos Três Autos, permitidas pelo Estado, estão vendendo mais livros que promovem os pensamentos do presidente Xi Jinping e a ideologia comunista.

Os novos regulamentos sobre religião na China, divulgados em fevereiro pela Administração do Estado para Assuntos Religiosos, entraram em vigor no sábado.

Até a igreja Católica é coordenada pelo Estado, é possível observar no capítulo III do artigo 16 que os bispos católicos devem ser aprovados e ordenados pela Conferência dos Bispos Católicos Chineses que é sancionada pela China.

O Artigo 3 do regulamento deixa bem claro que o clero precisa apoiar a liderança do partido comunista, fora o artigo 12 que fala que a igreja não se deve “colocar em risco a segurança nacional”, ou “ser dominado pelas forças estrangeiras”, de acordo com o The Christian Post.

Recentemente, em 17 de abril, policiais invadiram a Igreja Xunsiding, na cidade de Xiamen, no local onde realizam seus cultos, um espaço alugado dentro do Pacific Rim Hotel.

Os membros relataram que os policiais bloquearam a entrada da sala de conferências e verificaram a temperatura de cada um, anotando seus números de identidade e fotografando.

Uma cristã contou que eles agiram de forma rude com todos: “Qual é o seu nome?”, gritavam os policiais com os membros como se fossem criminosos, disse ela.

Outra igreja foi invadida pela polícia chinesa, uma semana depois desse ocorrido, durante o culto da manhã no domingo, 25 de abril.

Repentinamente os policiais locais atacaram a Igreja Cristã da Colheita do Evangelho da Trindade, levando 8 pessoas presas.

Foram levados para a Delegacia de Polícia de Bantian, os pastores Mao Zhibin e Cao Yuan, os presbíteros Chu Huaiqing, Wu Lixin, Ren Ming e Le Yuan, e mais dois cristãos.

Segundo as informações do China Aid, os pastores disseram que os policiais não apresentaram nenhuma documentação na hora da abordagem, violando a lei, eles questionaram as autoridades, mas mesmo assim foram retirados à força da igreja.

 

Fonte: gospelprime.com.br

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